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Xi Jinping propõe ampliar parceria com Brasil para fortalecer o Sul Global

Líder chinês conversou por telefone com Lula e destacou alinhamento em temas econômicos, climáticos e multilaterais.
Xi Jinping reforça parceria com presidente Lula
De acordo com a televisão estatal chinesa CCTV e a agência Xinhua, a conversa foi realizada a pedido do presidente Lula. (Foto: Marcelo Camargo)

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta terça-feira (12), em conversa por telefone com o presidente Lula, que o país está pronto para trabalhar com o Brasil para criar um “exemplo de unidade e autossuficiência” entre os principais países do Sul Global.

Cooperação estratégica e alinhamento de agendas

Segundo o relato chinês, Xi Jinping destacou que as relações bilaterais estão no “melhor momento da história”, com projetos da Iniciativa Cinturão e Rota e do Novo PAC avançando de forma coordenada. O líder chinês afirmou que a China apoia o Brasil na defesa de sua soberania nacional e de seus direitos e interesses legítimos, posicionando-se contra o unilateralismo e o protecionismo.

O comunicado brasileiro informou que os dois líderes trataram de Brics e oportunidades de negócios, mas não mencionou se a conversa incluiu temas como a escalada tarifária americana contra países do grupo ou o pedido público do presidente Donald Trump para que a China aumente a compra de soja dos Estados Unidos.

Brics e temas multilaterais

Xi Jinping definiu o Brics como “plataforma-chave para construir consenso no Sul Global” e convocou os países do grupo a defender normas básicas das relações internacionais e proteger os interesses dos países em desenvolvimento.

Ele também ressaltou a importância da cooperação climática, citando a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, prevista para ocorrer em Belém, e a atuação conjunta no grupo Amigos da Paz para buscar solução política para a crise na Ucrânia.

Compromisso com resultados concretos

O presidente chinês afirmou que a China está disposta a “aproveitar oportunidades, fortalecer a coordenação e proporcionar mais resultados mutuamente benéficos” na relação com o Brasil. Ele reiterou o interesse em “construir juntos um mundo mais justo e um planeta mais sustentável”, reforçando a sinergia de prioridades econômicas e ambientais.

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