Poder
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Durante cerimônia em Jerusalém, o presidente Donald Trump foi recebido com aplausos de pé e gritos de “Trump! Trump!” pelos parlamentares israelenses. Ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o republicano celebrou o acordo de cessar-fogo que pôs fim a dois anos de conflito entre Israel e o Hamas e resultou na libertação de reféns israelenses.
“Depois de dois anos de escuridão e cativeiro, o sol nasce sobre uma terra sagrada que finalmente está em paz. Hoje começa uma nova era no Oriente Médio — o fim do terror e da morte, o início da fé e da esperança”, declarou Trump, ovacionado pelos presentes.
O líder norte-americano elogiou Netanyahu, a quem chamou de “homem brilhante, mas difícil”, por ter “tido a coragem de declarar a vitória e optar pela paz”.
“Se a guerra continuasse por mais três ou quatro anos, seria apenas destruição. Você será lembrado por ter escolhido viver em paz”, disse o presidente.
Em um dos anúncios centrais do discurso, Trump revelou a criação do Conselho da Paz, um fórum regional voltado para reconstruir Gaza com apoio de nações árabes. Segundo ele, países ricos do Oriente Médio já demonstraram interesse em financiar a reconstrução da região.
“Países muito ricos estão dispostos a investir enormes quantias para reconstruir Gaza e além. Eles querem dignidade e estabilidade. E nós vamos ajudar”, afirmou.
Trump ressaltou que os recursos antes gastos em guerras devem ser aplicados em educação, saúde e tecnologia, afirmando que a região está pronta para “um salto de prosperidade”.
“Em vez de fabricar armas, as riquezas da região devem financiar escolas, medicina, indústria — e, claro, inteligência artificial. Esse é o futuro.”
O presidente norte-americano convidou novos países árabes a se unirem aos Acordos de Abraão, assinados em seu primeiro mandato, e que normalizaram as relações diplomáticas entre Israel e várias nações do Oriente Médio.
“Vamos preencher esse mapa. Todos devem se unir aos Acordos de Abraão”, disse Trump.
Ele também enviou uma mensagem ao Irã, dizendo que a “mão da amizade está estendida” e que o regime deve “renunciar ao terrorismo e reconhecer o direito de Israel de existir”.
“Quando estiverem prontos, nós também estaremos. Será a melhor decisão que o Irã já tomou.”
Trump aproveitou o discurso para criticar os ex-presidentes Barack Obama e Joe Biden, afirmando que ambos “fracassaram no Oriente Médio”.
“O acordo nuclear com o Irã foi um desastre. Eu o encerrei, e isso foi um grande orgulho. Foi o início da nova paz”, declarou.
O presidente concluiu a fala exaltando a aliança entre os Estados Unidos e Israel, afirmando que a paz conquistada “unirá a região de Tel Aviv a Dubai, de Jerusalém a Damasco, do Egito ao Catar, da Arábia Saudita à Índia”.
“Israel, América e todas as nações do Oriente Médio serão mais seguras, mais fortes e mais prósperas do que nunca. Deus abençoe Israel, Deus abençoe os Estados Unidos e Deus abençoe o Oriente Médio.”