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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou, nesta terça-feira (7), em entrevista coletiva, que considera a anexação do Canadá e o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá como parte de seus planos estratégicos para reforçar a segurança e a economia americana. Trump também afirmou que pretende mudar o nome do Golfo do México.
O republicano destacou que está disposto a utilizar a força econômica, por meio de sanções e tarifas comerciais, para alcançar seus objetivos. Em relação ao Canal do Panamá e à Groenlândia, Trump mencionou que não descarta o uso de força militar caso negociações diplomáticas não sejam suficientes.
A declaração provocou reações imediatas. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, rejeitou veementemente a possibilidade de fusão entre os dois países e afirmou: “Nunca, jamais, o Canadá fará parte dos Estados Unidos”. Trudeau também ressaltou o compromisso com a soberania nacional e garantiu que medidas serão tomadas para defender o território canadense.
Trump justificou suas propostas afirmando que os Estados Unidos investem grandes recursos na proteção do Canadá, tornando a incorporação uma medida “mais eficiente”. No caso do Canal do Panamá e da Groenlândia, o presidente eleito destacou a importância estratégica dessas regiões para o controle de rotas comerciais e para a segurança nacional americana.
Especialistas internacionais alertam que as declarações de Trump podem gerar tensões diplomáticas e afetar as relações dos Estados Unidos com seus aliados. A Groenlândia, atualmente território autônomo sob soberania da Dinamarca, já havia sido alvo de propostas de compra por Trump durante seu primeiro mandato, em 2019, o que foi rejeitado pelo governo dinamarquês.