A estrela pop Taylor Swift encerrou no domingo (8) a sua turnê mundial Eras Tour, alcançando um faturamento recorde de US$ 2 bilhões (R$ 12,16 bilhões) em vendas de ingressos. O valor, confirmado por sua produtora ao The New York Times, é o dobro do recorde anterior no setor, marcando a maior arrecadação já registrada por uma turnê musical.

O número não inclui receitas de produtos licenciados, ingressos para o filme Taylor Swift: The Eras Tour, o Eras Tour Book e outras fontes. Ao longo de 149 shows realizados entre março de 2023 e dezembro de 2024, Swift percorreu cinco continentes, atraindo mais de 10 milhões de espectadores com performances de 3,5 horas que exploraram os 18 anos de sua carreira.

A Eras Tour também impulsionou a carreira de Swift com o lançamento de dois álbuns regravados, Speak Now (Taylor’s Version) e 1989 (Taylor’s Version), além do anúncio de seu 11º álbum de estúdio, The Tortured Poets Department. Outros lançamentos incluem um documentário do show em outubro de 2023 e um livro fotográfico sobre a turnê.

A turnê gerou mais do que o dobro do recorde anterior, de US$ 1 bilhão (R$ 6,08 bilhões), alcançado pelo Music of the Spheres World Tour do Coldplay. Os shows também quebraram recordes de público em locais como o Estádio de Wembley e em bilheterias de filmes de shows.

Uma bilionária da música
Em outubro de 2023, Swift se tornou a mais recente musicista a alcançar o status de bilionária, com um patrimônio líquido estimado em US$ 1,6 bilhão (R$ 9,73 bilhões). A receita da turnê foi complementada por outros negócios, incluindo royalties musicais e o aumento do valor de seu catálogo regravado.

Com um preço médio de US$ 204 (R$ 1.239,36) por ingresso, a Eras Tour estabeleceu novos parâmetros na indústria de entretenimento, apesar de ingressos no mercado secundário terem sido vendidos por valores muito superiores.