A taxa de desocupação no Ceará é a menor do Nordeste em 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgada pelo IBGE na segunda-feira (18). No segundo trimestre, o estado registrou 6,6% de desemprego, a segunda menor marca desde o início da série histórica em 2012.

Avanços no mercado de trabalho

O levantamento aponta que mais de 100 mil pessoas passaram a trabalhar no Ceará entre abril e junho de 2025 e o mesmo período deste ano, considerando vínculos formais e informais. O setor da Indústria foi o que mais absorveu novos trabalhadores.

O governador Elmano de Freitas afirmou que o resultado está relacionado às medidas de incentivo econômico. “O avanço é resultado de políticas de incentivos para atrair mais empresas e gerar mais oportunidades para os cearenses. Seguimos firmes na construção de um Ceará com mais empregos para todas e todos”, declarou.

Queda no número de desalentados

A pesquisa também revelou uma queda de 12,7% no número de desalentados — trabalhadores que desistiram de procurar emprego por não acreditarem na possibilidade de conseguir uma vaga.

Segundo o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, os números demonstram o impacto das ações implementadas. “A PNAD do segundo trimestre deste ano demonstra o crescimento da ocupação, a queda do desemprego e a melhora no rendimento do trabalhador cearense. Dados importantes que indicam que estamos no caminho certo com a atração de novos negócios, além dos investimentos públicos que impulsionam a economia local”, explicou.

Perspectivas para a economia cearense

Para o governo estadual, os resultados reforçam a confiança dos trabalhadores na economia e mostram reflexos de políticas públicas de geração de empregos e qualificação profissional. O próprio governador destacou que o aumento do emprego formal e informal fortalece o ciclo de desenvolvimento econômico no estado.