Pesquisar

Poder

Poder

Brasil e EUA avançam em negociação sobre tarifas comerciais em reunião do G7

Chanceler Mauro Vieira e secretário Marco Rubio concordam em marcar nova reunião presencial para discutir o “tarifaço” imposto pelo governo Trump.
Tarifas comerciais Brasil-EUA
O encontro entre os chefes da diplomacia de Brasil e Estados Unidos busca um entendimento para destravar as negociações sobre as tarifas comerciais. (Foto: Divulgação)

O Brasil e os Estados Unidos deram um novo passo na tentativa de resolver o impasse sobre as tarifas comerciais impostas pelo governo norte-americano. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se nesta quarta-feira (12) com o secretário de Estado, Marco Rubio, à margem da cúpula do G7, no Canadá, e ambos concordaram em marcar uma nova reunião presencial para buscar um entendimento.

Proposta brasileira na mesa

Segundo o Itamaraty, Mauro Vieira informou que o Brasil já encaminhou uma proposta de negociação aos Estados Unidos no último dia 4 de novembro, após uma reunião técnica entre as equipes dos dois países. O chanceler brasileiro ressaltou a importância de avançar nas tratativas, seguindo a orientação dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que discutiram o tema recentemente.

O “Tarifaço” e a pressão de Lula

A tensão comercial começou em julho, quando Trump anunciou um “tarifaço” de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA. Durante um encontro na Malásia, em outubro, Lula pediu a suspensão imediata da medida enquanto as negociações estivessem em andamento. O presidente brasileiro chegou a afirmar que voltaria a telefonar para Trump caso não houvesse avanços até o fim da COP30, que acontece em Belém.

Próximos Passos da Negociação:

  • Reunião Presencial: Chanceleres de Brasil e EUA concordaram em marcar um novo encontro presencial em data próxima.
  • Proposta em Análise: O governo norte-americano está com a proposta de negociação enviada pelo Brasil desde o início de novembro.
  • Pressão Presidencial: Lula segue pressionando por uma solução rápida e ameaça nova intervenção direta caso o impasse continue.

Mais notícias