Economia
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o novo pacto com a União Europeia estabelece uma tarifa de 15% sobre produtos da União Europeia exportados para o mercado americano. Além disso, o acordo prevê compras de energia e equipamentos militares norte-americanos pelo bloco europeu e investimentos de US$ 600 bilhões em solo dos EUA. Segundo Trump, a medida garante previsibilidade e fortalece relações econômicas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que a tarifa de 15% será aplicada a automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. No entanto, itens estratégicos como aeronaves, peças de aviões, medicamentos genéricos e certos produtos químicos terão isenção tarifária. Ela ressaltou que o pacto cria um ambiente estável e incentiva investimentos, mesmo diante das incertezas econômicas globais.
Além disso, analistas consideram que a tarifa reforça a competitividade dos setores envolvidos e ajuda a evitar disputas comerciais. Por isso, o acordo é visto como um avanço significativo para as relações bilaterais e a economia internacional.
O déficit comercial dos EUA com a União Europeia, que chegou a US$ 235 bilhões em 2024, motivou a aplicação da tarifa de 15% sobre produtos da União Europeia. Trump afirmou que a medida corrige desequilíbrios históricos, enquanto a UE aponta que o superávit norte-americano em serviços compensa parte das diferenças. Nesse sentido, o pacto busca equilibrar interesses e garantir novas oportunidades de crescimento.
Por outro lado, setores como vinhos e bebidas alcoólicas seguem sem definição tarifária, o que mantém espaço para novos ajustes. Com isso, o acordo demonstra flexibilidade para negociações adicionais, fortalecendo ainda mais a cooperação econômica.
Trump tem ampliado acordos comerciais com Reino Unido, Japão, Indonésia e Vietnã. Nesse contexto, o pacto com a União Europeia é essencial para garantir investimentos bilionários, inovação e fortalecimento industrial.