Esporte
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Na última segunda-feira (25), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, assinaram um termo de compromisso para viabilizar a construção do novo estádio do clube no Porto Maravilha. O evento ocorreu na sede do Flamengo, na Gávea, e marcou um avanço significativo no projeto, que agora depende de dois projetos de lei a serem enviados à Câmara Municipal.
O primeiro projeto permitirá ao Flamengo transferir o potencial construtivo de sua sede na Gávea para outras áreas da cidade, o que deve gerar cerca de R$ 500 milhões para serem investidos na construção do estádio. O segundo projeto propõe a isenção do pagamento de outorga de direito urbanístico adicional (Cepacs) à Caixa Econômica Federal, instituição da qual o clube adquiriu o terreno. Para compensar a Caixa, a prefeitura oferecerá medidas dentro da Operação Consorciada do Porto Maravilha.
De acordo com estudos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, o novo estádio poderá movimentar R$ 5,3 bilhões na economia carioca ao longo de dez anos. O cálculo inclui despesas de torcedores em jogos, como ingressos, transporte, e gastos em bares e restaurantes, que somam R$ 833 milhões.
A previsão é de que o estádio seja inaugurado em 15 de novembro de 2029, ampliando em 10% a receita anual do Flamengo, que alcançou R$ 1,374 bilhão em 2023.
O prefeito Eduardo Paes destacou a transparência do processo, que incluiu leilão e cumprimento das exigências legais: “Tudo foi feito dentro das regras. Estamos criando condições para que o Flamengo tenha plena capacidade de exercer um direito que já possui”.
Rodolfo Landim reforçou a importância do acordo para a viabilização financeira do estádio, especialmente com a transferência do potencial construtivo da Gávea.