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Réveillon descentralizado deve injetar R$ 5,7 milhões em novos polos

Festa nos bairros Conjunto Ceará e Messejana impulsiona economia local; expectativa geral para o evento é de 700 mil turistas e 122 mil empregos.
Economia Réveillon Fortaleza
A expectativa geral para o evento, que abre a comemoração dos 300 anos da cidade, é de 700 mil turistas e 122 mil empregos. (Foto: Beatriz Boblitz)

A descentralização do Réveillon 2026 de Fortaleza promete um impacto econômico que vai muito além da orla da Praia de Iracema. Segundo dados do Observatório do Turismo, a expectativa da Prefeitura é que os novos polos da festa, nos bairros Messejana e Conjunto Ceará, movimentem mais de R$ 5,7 milhões na economia local.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (23) pelo prefeito Evandro Leitão, que destacou a estratégia como um marco nas comemorações dos 300 anos da cidade.

Uma festa que espalha a renda

A decisão de criar novos polos da festa reforça a política de descentralização cultural e, principalmente, econômica. O objetivo é ampliar o acesso da população ao evento e impulsionar o comércio em diferentes regiões da capital.

“Esperamos por volta de 2,5 milhões de pessoas aqui em Fortaleza nos dois dias de festa. É um dos maiores eventos do Brasil”, afirmou o prefeito Evandro Leitão. A estimativa de público para os novos polos é de 80 mil pessoas no Conjunto Ceará e 40 mil em Messejana, um movimento que deve beneficiar diretamente pequenos e médios comerciantes locais.

Os números de um megaevento

Considerando os três polos, as projeções para o Réveillon 2026 são grandiosas e reforçam a importância do evento para a capital cearense:

  • Público total: 2,5 milhões de pessoas (dias 30 e 31/12).
  • Fluxo de turistas: 700 mil visitantes.
  • Ocupação hoteleira: Estimada em 95%.
  • Geração de empregos: Cerca de 122 mil vagas diretas e indiretas.

“Quando falamos em descentralização, estamos descentralizando não apenas a celebração, mas também as oportunidades. Isso significa geração de emprego e renda”, explicou a secretária do Turismo, Denise Carrá.

Parceria público-privada viabiliza a festa

A secretária também ressaltou um ponto importante sobre o financiamento do evento: os cachês dos artistas serão custeados integralmente pela iniciativa privada. “Essa é uma celebração que reúne uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Os cachês dos artistas são pagos pelos patrocinadores. Todos estão reunidos para celebrar a cidade”, concluiu.

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