Poder
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O plenário do Senado Federal confirmou, na noite desta quarta-feira (12), a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República (PGR) por mais dois anos. Com 45 votos favoráveis e 26 contrários, Gonet superou com folga os 41 votos necessários para garantir seu novo mandato à frente do Ministério Público Federal.
A aprovação veio após uma longa sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Gonet defendeu sua atuação, especialmente no processo da trama golpista que resultou na denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Ele rechaçou acusações de perseguição política, afirmando que sua gestão é técnica e imparcial. “A tinta que imprime as peças produzidas pela Procuradoria-Geral da República não tem as cores das bandeiras partidárias”, declarou.
Durante a sabatina, o relator da indicação, senador Omar Aziz (PSD-AM), elogiou a postura de Gonet, destacando sua atuação “de forma técnica” e longe dos holofotes. O procurador-geral reforçou que, sob sua gestão, o sigilo judicial foi “obedecido de modo absoluto”, evitando vazamentos e comentários públicos sobre investigações em andamento.