Poder
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (22), em Brasília, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão pela prisão de Jair Bolsonaro ocorre após sua condenação a 27 anos e 3 meses de reclusão por tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.
O principal argumento para a decretação da prisão preventiva foi a “manutenção da lei e da ordem”. A PF solicitou a medida após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, convocar uma vigília em frente ao condomínio do pai. A corporação avaliou que a manifestação representava um risco à segurança pública.
Bolsonaro, que estava em regime domiciliar, foi detido por volta das 6h e, segundo interlocutores, reagiu com tranquilidade. Ele foi levado para uma sala de Estado na Superintendência da PF.
A defesa de Bolsonaro protocolou um pedido no STF para que ele permaneça em regime domiciliar, alegando que seu estado de saúde inviabiliza o cumprimento de pena em uma unidade prisional comum.
Os advogados anexaram 11 laudos médicos, citando múltiplas doenças graves e sequelas permanentes da facada sofrida em 2018, e afirmaram que a transferência para um presídio como a Papuda representaria “risco à vida”.