Economia
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A previsão da inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, caiu de 4,70% para 4,56% para 2025. Além disso, a estimativa para 2026 também recuou, de 4,27% para 4,20%. Por isso, os dados, divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Boletim Focus do Banco Central, indicam uma melhora na perspectiva do mercado financeiro.
Apesar da queda, a previsão da inflação para 2025 ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. Para conter a alta dos preços, o Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou a intenção de manter os juros nesse patamar por um “período bastante prolongado”.
O mercado manteve a estimativa da Selic em 15% ao ano para o fim de 2025. Já a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuou ligeiramente, de 2,17% para 2,16% este ano. Para o câmbio, a previsão da cotação do dólar permaneceu em R$ 5,41 para o final de 2025.
A melhora na previsão da inflação ocorre em um cenário de moderação no crescimento interno e incertezas externas. Em setembro, o IPCA subiu 0,48%, acumulando alta de 5,17% em 12 meses. A manutenção de juros altos visa conter a demanda aquecida, mas também pode dificultar a expansão da economia.