Economia
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, fechou o ano de 2024 com alta de 4,71%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (26). O índice ficou próximo ao registrado em 2023 (4,72%), mas ultrapassou o teto da meta de 4,50% estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pela alta no acumulado do ano, com um aumento de 8%. Produtos como óleos e gorduras (20,42%), carnes (19,48%), frutas (14,18%), bebidas (13,11%), leites e derivados (11,10%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (10,04%) lideraram os reajustes.
Os grupos saúde e cuidados pessoais (6,03%) e educação (6,82%) também tiveram destaque na elevação de preços. Outras categorias apresentaram as seguintes variações: despesas pessoais (5,12%), habitação (3,44%), comunicação (2,99%), transportes (2,32%), vestuário (2,25%) e artigos de residência (0,83%).
Em dezembro, o IPCA-15 teve alta de 0,34%, abaixo da prévia de novembro (0,62%) e de dezembro de 2023 (0,40%). Cinco dos nove grupos analisados registraram aumento nos preços.
O setor de alimentação e bebidas teve a maior alta no mês (1,47%), impulsionado pelos preços de óleo de soja (9,21%), alcatra (9,02%), contrafilé (8,33%) e carne de porco (8,14%).
Outros grupos com aumentos relevantes foram despesas pessoais (1,36%) e transportes (0,46%). Por outro lado, o grupo habitação apresentou queda de 1,32%, influenciado pela redução de 5,72% no preço da energia elétrica residencial, devido ao retorno da bandeira tarifária verde no início do mês.
No acumulado trimestral, o índice, conhecido como IPCA-E, ficou em 1,51%.