TJCE se destaca em inovação com projetos de inteligência artificial
O Tribunal de Justiça do Ceará avança em soluções de IA, conquistando o segundo lugar no ranking nacional entre os tribunais estaduais.
Da Redação
04/06/24 • 18h58
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) é reconhecido como um dos líderes nacionais na adoção de tecnologias avançadas para melhorar a eficiência dos serviços judiciais e administrativos, destacando-se no campo da Inteligência Artificial (IA). Segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJCE ocupa o segundo lugar entre os 27 tribunais estaduais em termos de projetos de IA, ficando atrás apenas do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).
Este estudo faz parte do Programa Justiça 4.0 do CNJ e analisou os projetos implementados pelos tribunais estaduais em 2023. Os resultados foram anunciados pelo presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, e colocam o TJCE à frente de importantes instituições como o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que desenvolveu seis projetos. Nos tribunais estaduais, foram registrados um total de 68 projetos de IA, demonstrando um compromisso robusto com a modernização do Judiciário brasileiro. Em comparação, a Justiça Eleitoral contabilizou 23 iniciativas, a Justiça do Trabalho 20, os Tribunais Federais 14, e os Tribunais Superiores 13, enquanto os Conselhos de Justiça somaram dois projetos.
Os esforços do TJCE em IA são focados em aumentar a rapidez e a precisão na tramitação e resolução de processos. As iniciativas incluem a automatização da identificação de temas tratados nas petições, categorização de documentos jurídicos, organização das petições iniciais para acelerar a distribuição e julgamento, extração de informações cruciais das decisões para facilitar consultas e análises, busca de precedentes relevantes para otimizar decisões judiciais, utilização de dados para prever riscos futuros em casos de violência doméstica visando a proteção das vítimas, e a implementação de uma pesquisa mais intuitiva e eficaz de informações e jurisprudências usando linguagem natural.
Essas ferramentas não apenas simplificam o trabalho dos magistrados e servidores, mas também promovem uma justiça mais ágil e acessível para o cidadão.