Reajuste tarifário da Cagece é alvo de criticas da oposição na Assembleia
Aumento nas tarifas de água e esgoto no Ceará é o terceiro em menos de dois anos.
Da Redação
10/07/24 • 01h21
Na mais recente sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Ceará, ocorrida nesta terça-feira (9), o reajuste nas tarifas de água e esgoto, anunciado pela Cagece para começar em 5 de agosto, atraiu críticas ferrenhas da oposição. O deputado Queiroz Filho (PDT), destacou a frequência dos aumentos, citando que, desde janeiro de 2023, os reajustes acumulados já somam quase 30%, uma cifra que supera a inflação do período.
“O objetivo desta revisão tarifária é nobre. É para ampliar os serviços de saneamento, uma das maiores deficiências que tem impacto na vida de todos, entretanto, também é importante refletirmos os serviços prestados pela Cagece”, afirmou Queiroz Filho. Ele também anunciou que a oposição solicitará à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) informações detalhadas sobre a qualidade dos serviços oferecidos pela Cagece, especialmente em relação à parceria público-privada (PPP). “Queremos compreender se o reajuste em 8% vai custear os investimentos da PPP”, explicou.
Sargento Reginauro (União) e Lucinildo Frota (PDT) também se manifestaram, ressaltando o impacto financeiro dos reajustes para os cidadãos. Reginauro sublinhou o peso que o aumento trará ao bolso do contribuinte, enquanto Frota descreveu a gestão estadual como uma “decepção” em todas as áreas e apontou que o aumento de 8% trará dificuldades adicionais para a população.