Moraes mantém prisão de condenada por atos no 8 de Janeiro

Joanita de Almeida foi condenada a 16 anos de prisão e teve pedido de prisão domiciliar negado.

Da Redação
03/07/24 • 13h35

Joanita chegou a ser solta em agosto de 2023, mas teve prisão decretada novamente. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão de Joanita de Almeida, acusada de participação nos atos de 8 de janeiro.

Na decisão, o ministro negou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Joanita, que está presa em Juiz de Fora (MG). Moraes determinou que a administração penitenciária do município realize exames médicos para verificar a saúde física e mental dela e mantenha o tratamento médico necessário. A decisão teve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os advogados alegam que Joanita é diagnosticada com transtorno misto ansioso e depressivo, ansiedade generalizada, epilepsia, transtorno bipolar e está sem medicamento, além de não receber atendimento médico adequado na prisão. Em maio deste ano, ela teve um surto psicótico e foi internada.

Joanita de Almeida foi condenada a 16 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Ela foi presa em flagrante em 8 de janeiro de 2023, solta em agosto do mesmo ano, mas teve a prisão decretada novamente em maio deste ano sob risco de fuga.