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O papa Francisco não corre mais risco imediato de morte e está respondendo bem ao tratamento, informou o Vaticano nesta segunda-feira (10). O pontífice, de 88 anos, está internado no hospital Gemelli, em Roma, há mais de três semanas, tratando de uma pneumonia dupla.
Estado de saúde do papa
De acordo com o Vaticano, os médicos decidiram suspender o prognóstico “cauteloso” anterior, indicando que Francisco não está mais em perigo imediato. “As melhoras registradas nos dias anteriores se consolidaram ainda mais, conforme confirmado por exames de sangue e avaliações clínicas, bem como uma boa resposta aos tratamentos medicamentosos”, afirmou o comunicado oficial.
Apesar dos avanços, o papa seguirá hospitalizado por mais alguns dias para continuar o tratamento com medicamentos. Ainda não há previsão para alta médica.
Na última semana, Francisco sofreu duas crises de insuficiência respiratória aguda e tem recebido oxigênio suplementar no hospital. Durante o dia, ele utiliza uma pequena mangueira nasal, e à noite, faz uso de ventilação mecânica não invasiva. O pontífice também está realizando fisioterapia respiratória para auxiliar na recuperação pulmonar, além de seguir com sessões de fisioterapia para mobilidade, devido às dores nos joelhos e nas costas.
Histórico de problemas respiratórios
Francisco já enfrentou diversos problemas de saúde nos últimos anos e é propenso a infecções pulmonares, uma vez que teve pleurisia na juventude, condição que levou à remoção de parte de um pulmão. A pneumonia dupla, que atinge ambos os pulmões, pode causar inflamação e cicatrizes, dificultando a respiração e exigindo um período prolongado de recuperação.
Atividades no hospital
Apesar da internação, Francisco tem mantido uma agenda de trabalho reduzida. No domingo (9), realizou sua terceira reunião no hospital com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e com o vice de Parolin. Além disso, tem acompanhado remotamente um retiro espiritual anual dos funcionários do Vaticano, como parte da preparação para a Páscoa.
O papa, que celebrará na quinta-feira (14) seu 12º aniversário de eleição, não aparece em público desde sua internação, configurando a ausência mais longa de seu pontificado.