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O governador do Ceará, Elmano de Freitas, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializaram nesta terça-feira (3), em Brasília, as ordens de serviço para a duplicação dos trechos 3, 4 e 5 do Eixão das Águas. Com um investimento de R$ 1,2 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a obra é considerada essencial para a segurança hídrica do estado.
A ampliação da capacidade do Eixão das Águas, que possui 256 km de extensão e alcança 27 municípios, permitirá a duplicação da vazão do sistema. No trecho 1, a vazão será ampliada de 11 m³/s para 22 m³/s, enquanto nos demais trechos passará de 9,5 m³/s para 19 m³/s. Segundo o governador Elmano de Freitas, o projeto garantirá a segurança hídrica de 47% da população cearense, beneficiando mais de quatro milhões de pessoas e impulsionando o desenvolvimento regional.
“Essa duplicação é fundamental para a integração das bacias do Vale do Jaguaribe com a Região Metropolitana de Fortaleza e para reforçar o abastecimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. É um passo importante para assegurar a oferta de água e promover o crescimento econômico do estado”, destacou Elmano.
O investimento será distribuído em três lotes: R$ 325 milhões para o trecho entre a Serra do Félix e o Açude Pacajus, R$ 245,5 milhões para o trecho entre os açudes Pacajus e Gavião, e R$ 149,1 milhões para a conexão do Açude Gavião ao Porto do Pecém. As obras estão incluídas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
O presidente Lula reforçou o compromisso da União com a segurança hídrica nos estados. “Essas obras não são apenas sobre infraestrutura, mas sobre garantir dignidade e segurança para milhões de brasileiros. O Governo Federal, em parceria com o BNDES, segue focado em apoiar projetos essenciais como o Eixão das Águas”, afirmou o presidente.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do projeto para mitigar os impactos da seca no estado. “Com 90% do território no semiárido, o Ceará é vulnerável à seca. Essa obra reduzirá a vulnerabilidade socioambiental e ampliará a resiliência hídrica da população cearense, especialmente na Região Metropolitana de Fortaleza”, concluiu.