Economia
Economia
O Brasil registrou 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo IBGE. Dentre elas, 32,9% eram empregadoras, somando 40,5 milhões de pessoas ocupadas, das quais 90,1% eram assalariadas, com média salarial de R$ 3,1 mil.
No ano, 405,6 mil novas empresas empregadoras foram criadas, com uma taxa de nascimento de 15,3%, maior que os 10,9% de 2017. Essas empresas contrataram aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores, representando 4,6% dos empregados assalariados no país. Contudo, a taxa de mortalidade empresarial foi de 9,2%, com destaque para as maiores taxas no Centro-Oeste (10%) e as menores em Santa Catarina (8,6%).
A pesquisa também revelou que 37,9% das empresas empregadoras que nasceram em 2017 sobreviveram por cinco anos. A região Sudeste apresentou as maiores taxas de sobrevivência, enquanto o Amapá teve o pior índice (27,9%).
O estudo apontou desigualdades de gênero e escolaridade no mercado de trabalho. As mulheres representaram 41,7% dos vínculos empregatícios em empresas sobreviventes de 2017, enquanto apenas 8,9% dos trabalhadores assalariados tinham nível superior.
As chamadas empresas de alto crescimento, que aumentaram em média 10% ou mais ao ano por três anos consecutivos, somaram 70.032 em 2022, empregando 8 milhões de pessoas. Entre elas, 6.623 eram “gazelas”, ou seja, jovens empresas (até cinco anos de criação), responsáveis por 409,5 mil empregos assalariados.