No Dia Internacional do Voluntário, comemorado neste 5 de dezembro e instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Nova Acrópole, escola de filosofia presente em todos os continentes, reflete sobre o papel transformador do voluntariado. Com mais de 48 mil voluntários ao redor do mundo, a organização promove a solidariedade, empatia e autoestima como ferramentas para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

A história de Débora Senise, doutoranda em Matemática e voluntária na Nova Acrópole de Brasília, ilustra o impacto do voluntariado. Desde os 16 anos, Débora encontrou na filosofia e no serviço ao próximo uma forma de lidar com questionamentos existenciais e contribuir para o bem-estar social. “Ser voluntário é sair de si mesmo e perceber a necessidade do outro. Isso nos ensina a agir, aprender e plasmar coisas boas no mundo”, relata.

Débora atua como instrutora de filosofia e secretária de artes em sua sede, destacando como o voluntariado promove responsabilidade e segurança, especialmente entre os jovens.

No Brasil, as atividades desenvolvidas pela Nova Acrópole incluem projetos humanitários, ecológicos e sociais. Um exemplo é o Programa Criança para o Bem, em Brasília, que há 17 anos atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal. Coordenado pela voluntária Luiza Koshino, o projeto oferece oficinas no contraturno escolar, buscando construir uma sociedade mais justa e generosa.

Para a professora Lúcia Helena Galvão, voluntária há 36 anos, o voluntariado é uma oportunidade de servir à vida. “Olhamos para algo e pensamos: como posso contribuir para que isso se aproxime do bem?”, reflete.

As atividades promovidas pela Nova Acrópole mostram como o voluntariado pode transformar vidas e fortalecer a comunidade. Ao longo do tempo, iniciativas como a direção e as aulas nas 130 escolas de filosofia no Brasil, além de ações sociais, são conduzidas por pessoas que acreditam na força do serviço altruísta.