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Netanyahu pede desculpas ao Catar por ataque em Doha durante negociações de paz

Pedido foi feito em ligação mediada pela Casa Branca, após ataque de Israel em 9 de setembro que gerou tensão com o governo catari.
Netanyahu pede desculpas ao Catar
Catar e Israel concordaram em criar mecanismo para fortalecer a cooperação e evitar novas crises. (Foto: Ibraheem Abu Mustafa)

Em um gesto de apaziguamento diplomático, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu pediu desculpas ao seu homólogo catari, o xeque Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, pela violação da soberania do Catar.

O pedido foi feito nesta segunda-feira (29) durante um telefonema realizado a partir da Casa Branca, onde Netanyahu participava de reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O ataque de Israel em Doha

O episódio que motivou a tensão ocorreu em 9 de setembro, quando Israel lançou um ataque em Doha. Segundo Netanyahu, a ação teve como alvo membros do Hamas, mas acabou gerando forte repercussão internacional por atingir território catari.

O Catar, que desempenha papel central nas negociações entre Israel e o Hamas, viu sua posição de mediador ser colocada em risco após a ofensiva.

Diplomacia e negociações

Fontes informaram que diplomatas do Catar viajaram a Washington e também se reuniram com Trump na Casa Branca para discutir o tema.

De acordo com comunicado oficial da Casa Branca, durante a ligação o premiê catari afirmou estar disposto a manter seu papel ativo na busca por estabilidade:

“O primeiro-ministro do Catar acolheu estas garantias, enfatizando a disponibilidade do país para continuar a contribuir significativamente para a segurança e estabilidade na região. O primeiro-ministro Netanyahu manifestou o mesmo compromisso.”

Novo mecanismo de cooperação

Ainda segundo a Casa Branca, as partes concordaram em criar um mecanismo de coordenação destinado a:

  • melhorar a comunicação;

  • resolver queixas mútuas;

  • fortalecer esforços coletivos para prevenir ameaças.

O gesto abre caminho para reduzir a tensão diplomática e preservar o papel do Catar como intermediador estratégico no Oriente Médio.

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