Poder
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O prefeito eleito de Caucaia, Naumi Amorim (PSD), pediu nesta quarta-feira (4) ao Ministério Público do Ceará (MPCE) que acompanhe de perto a situação financeira do município durante a transição de governo. Segundo ele, o déficit de R$ 200 milhões anunciado pela atual gestão, liderada por Vitor Valim (PSB), pode ser ainda mais grave.
Uma das principais preocupações é o Instituto de Previdência do Município de Caucaia (IPMC), que acumula atrasos de R$ 39,5 milhões em repasses da Prefeitura. A dívida inclui pendências previdenciárias, pagamentos de consignados e parcelamentos atrasados desde janeiro de 2024, conforme identificado pela equipe de transição.
Naumi Amorim destacou que o monitoramento do MPCE é essencial para garantir a transparência no encerramento da atual administração e prevenir decisões que possam comprometer financeiramente a gestão que inicia em 2025. Ele ressaltou que a atuação do órgão também visa assegurar a continuidade de serviços públicos essenciais.
A equipe de transição tem requisitado informações detalhadas sobre pagamentos em atraso, contratos em vigor e os que precisam de renovação, além de dados sobre a situação previdenciária do município. O prefeito eleito afirmou que atrasos em serviços e demissões em massa observados nos últimos meses reforçam a necessidade de medidas urgentes para evitar um colapso fiscal em Caucaia.