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Ministro de Minas e Energia defende exploração de petróleo na Margem Equatorial

Alexandre Silveira destaca impacto econômico e social da atividade e reforça compromisso ambiental.
Alexandre Silveira, Lula e Rui Costa
De acordo com o ministro, as operações podem gerar uma contribuição de até R$ 1 trilhão para a saúde e a educação. (Foto: Ricardo Stuckert)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta segunda-feira (17) a exploração da Margem Equatorial, ressaltando o potencial de geração de recursos para saúde e educação. A declaração foi feita durante o lançamento do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, realizado em Angra dos Reis (RJ), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard.

Silveira argumentou que a exploração petrolífera na Margem Equatorial pode gerar uma contribuição de até R$ 1 trilhão para os setores de saúde e educação. “Como não defender isso? Temos que gerar empregos e renda para todo o país”, afirmou o ministro, rebatendo críticas sobre os riscos ambientais do projeto. A proposta enfrenta resistência dentro do próprio governo, especialmente de setores ligados ao Ministério do Meio Ambiente.

O ministro garantiu que a Petrobras conduzirá as operações com responsabilidade ambiental e segurança, destacando que o setor energético deve impulsionar o crescimento econômico do Brasil. “É assim que pretendemos explorar a Margem Equatorial, de maneira ambientalmente sustentável. O Brasil não pode abrir mão de oportunidades estratégicas”, enfatizou.

A Petrobras será a principal executora dessa retomada. De acordo com Silveira, a estatal não renova sua frota há dez anos e, até 2029, investirá R$ 33 bilhões, criando 44 mil novos postos de trabalho. “Geração de emprego em toda a cadeia, é assim que o Brasil utiliza seus recursos naturais, sem ganância ou imprudência”, finalizou o ministro.

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