Economia
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O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira (24), atingindo R$ 5,755, com variação positiva de 0,43%. A cotação chegou a cair pela manhã, alcançando R$ 5,71, mas subiu no período da tarde e encerrou o dia na máxima do dia. Apesar do avanço, a moeda acumula uma desvalorização de 6,87% em 2025.
No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da B3, registrou queda de 1,36%, fechando aos 125.401 pontos. O indicador operou estável pela manhã, mas sofreu forte pressão no período da tarde, influenciado por fatores internos e externos.
Impactos internos e externos
No cenário doméstico, a antecipação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que o Brasil gerou mais de 100 mil empregos formais em janeiro causou preocupação entre os investidores. O desempenho positivo do mercado de trabalho aumenta as expectativas de que o Banco Central possa elevar os juros para controlar a inflação, o que impacta negativamente o mercado de ações. Os números oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) serão divulgados na quarta-feira (26).
No exterior, as bolsas norte-americanas tiveram um dia de queda, refletindo nos mercados emergentes. Além disso, o mercado está atento à divulgação de dados de confiança do consumidor nos Estados Unidos, o que pode influenciar futuras decisões sobre taxas de juros no país. Com isso, o dólar se fortaleceu globalmente, pressionando ainda mais a cotação no Brasil.