Economia
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As expectativas do mercado financeiro para a inflação e o câmbio registraram novas altas, conforme o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central. No entanto, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, registrou a sexta semana seguida de expectativa de alta. O boletim indica que a inflação para o fechamento de 2024 deve alcançar 4,62%, acima dos 4,59% projetados na semana anterior e dos 4,39% de quatro semanas atrás. Para 2025, a previsão subiu para 4,1%, uma alta em relação às semanas anteriores.
As projeções para 2026 também foram ajustadas, com o mercado esperando um IPCA de 3,65%, registrando a segunda semana consecutiva de alta. A estimativa atual mantém-se acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 3% com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
As expectativas para o dólar subiram pela quarta semana consecutiva. O mercado prevê que a moeda norte-americana encerre 2024 em R$ 5,55, acima dos R$ 5,50 projetados na semana passada. As previsões para 2025 e 2026 são de que o dólar feche em R$ 5,48 e R$ 5,40, respectivamente.
As expectativas de crescimento do PIB para 2024 permanecem em 3,10%, um cenário que não mudou nas últimas semanas. Para os anos de 2025 e 2026, as previsões continuam em 1,94% e 2%, respectivamente.
A projeção para a Selic, a taxa básica de juros, também se manteve estável, estimada em 11,75% até o final de 2024, repetindo o valor mantido nas últimas seis semanas. Para os próximos anos, o mercado espera uma taxa de 11,5% em 2025 e 10% em 2026.