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Na madrugada desta quarta-feira (30), a Espanha enfrentou chuvas intensas e tempestades no leste do país, resultando na morte de pelo menos 63 pessoas, segundo balanço atualizado das autoridades locais. A Comunidade Valenciana sofreu o maior impacto, contabilizando 62 das vítimas, enquanto a região vizinha de Castela La Mancha registrou uma morte.
Em declaração ao país, o primeiro-ministro Pedro Sánchez reforçou o apoio do governo a todas as pessoas afetadas e alertou que a situação de emergência continua, pedindo que a população tome precauções máximas. “A emergência não acabou; o mau tempo ainda causa estragos. Peço que não baixem a guarda”, declarou Sánchez, que também instou a população a evitar estradas, cursos de água e barrancos.
A tempestade, caracterizada por uma “depressão isolada em níveis altos” (DANA), afetou não apenas a Comunidade Valenciana, mas também outras regiões da Espanha, incluindo Andaluzia, Aragão, Catalunha e Navarra, todas ainda sob alertas meteorológicos. Imagens divulgadas pela mídia mostram cidades, estradas e campos completamente alagados, com veículos sendo arrastados pelas enchentes e pessoas aguardando resgate em telhados e árvores.
Mais de mil militares foram deslocados para a área como parte da resposta emergencial. A ministra da Defesa, Margarita Robles, afirmou que a situação em Valência é “sem precedentes”. Desde a madrugada, cerca de 200 pessoas foram resgatadas em várias localidades, mas as operações seguem complicadas devido às vias alagadas e infraestruturas danificadas. A chuva registrada na região foi a mais intensa em 24 horas desde 1966, segundo dados oficiais.
O governo espanhol formou uma comissão de crise para monitorar os efeitos do desastre e garantiu mobilizar todos os recursos do Estado e, se necessário, da União Europeia para reconstrução de infraestrutura e auxílio às famílias afetadas.