Dia 1 – Chegada e hospedagem

Dia 2 – Cultura e gastronomia no Centro Histórico

• Café da manhã na Padaria Santa Efigênia (8h): Como eu disse, essa viagem foi marcada pelos sabores. Então, nada melhor do que começar o dia com um café paulistano. A Padaria Santa Efigênia está aberta desde 1956, então experiência e qualidade eles têm. Meus amigos, simplesmente não tem segredo, tudo que você for pedir lá é bom. O que eu acho é que é uma covardia com o colunista em ter que ficar com a boca cheia d’água revendo as fotos desse momento. De tudo, o palmier é hors concurs. 10/10.

• Estação da Luz (9h): Depois do buchin chei, hora de visitar uma das estações mais icônicas – e movimentadas – de São Paulo, com sua arquitetura inglesa e atmosfera clássica. Além da beleza, a Estação da Luz é um símbolo de conexão e movimentação. Ali perto, você ainda encontra o Museu da Língua Portuguesa, que é imperdível – tanto que logo menos você irá conhecer-! Aproveitando que você já está lá, não custa nada (literalmente) conhecer o Parque da Luz, que fica logo em frente à estação. São 200 anos de história e um local arborizado e bastante agradável em meio à selva de pedras.

• Theatro Municipal de São Paulo (11h): O Theatro Municipal é um dos grandes patrimônios culturais do Brasil. Inaugurado em 1911, é uma oportunidade imperdível de conhecer todo esse esplendor. As visitas guiadas acontecem de terça a sábado, sempre com horários marcados. Nesse tour, você vai conhecer salões luxuosos e aprender sobre a importância do teatro para a cultura paulista. Se bobear, fica ligado na agenda de apresentações, vai que você consegue assistir alguma coisa.

• Almoço no Mercado Municipal (13h): O Mercadão é um dos cartões-postais mais famosos de SP. Não dá para passar pela cidade sem experimentar o famoso sanduíche de mortadela ou o pastel de bacalhau no Mercadão. Inclusive: é tudo isso mesmo, vale muito a pena comer. No mais, você vai estar de frente para várias frutas exóticas, diversos temperos e produtos frescos. Só fica de olho para ninguém querer te enganar no preço das coisas, isso acontece em todos os lugares do mundo. Apesar desse pequeno detalhe, é um ponto imperdível.

• Pinacoteca de São Paulo (15h): Depois do almoço, voltamos para a Luz. Desta vez, temos um passeio cultural na Pinacoteca. A dica que te dou é para comprar o ingresso que dá acesso aos três espaços, vale totalmente a pena. O museu, que fica ao lado da Estação, abriga obras de arte brasileira e sempre tem exposições – tanto permanentes quanto temporárias – que exploram o contexto cultural do país. Pode se preparar para passar um bom tempo por lá, porque tem muita coisa para ver.

• Jantar no Beco Hexagonal (20h): Essa aqui é imperdível para os fãs de Harry Potter. Quando fomos, no final de maio, era aniversário da digníssima. E esse era um dos cantos que ela mais tinha vontade de conhecer. Lá, tudo está envolto no mundo da magia. Desde os garçons te chamando de bruxo e bruxa (isso eu achei meio nada a ver, confesso) até partes interativas que realizam “magia de verdade”, é uma visita que vale a pena. Além disso, as opções culinárias são muito interessantes. Os drinks chamam atenção pela criatividade, afinal, não é todo dia que você toma uma bebida misturada num caldeirão, ainda mais sendo preparado por você mesmo.

Dia 3 – Exploração e sabores em bairros icônicos

• Café da manhã no We Coffee (8h): Depois de um dia de muita cultura e bruxaria, começamos o nosso terceiro dia com um cafe da manhã moderninho e um visual perfeito para fotos (depois de comer, claramente. Não se pode cobrar simpatia de quem está com fome). O We Coffee na Liberdade é o lugar para um café da manhã especial. Experimente as opções de doces e cafés inspirados na culinária oriental, vale a pena.

• Passeio pelo bairro da Liberdade (10h): A Liberdade é o bairro japonês de São Paulo e um dos mais charmosos – e mais lotados também -. Lá você vai poder conhecer as lojas de produtos orientais, os mercados e as lanternas decorativas nas ruas trazem um pedacinho do Japão ao Brasil. Você verá uma infinidade de produtos importados com gostos que nunca provou na vida, comprar e provar depois é uma das partes mais engraçadas da visita. Além disso, conheça os templos e não deixe de experimentar os doces e salgados típicos nas barraquinhas.

• Almoço na Liberdade: Já que já estamos aqui, aproveite para comer na Liberdade. São diversas opções de restaurantes e barracas de rua com pratos japoneses, coreanos ou chineses. A Liberdade é um paraíso gastronômico para quem ama a culinária asiática!

• Jantar no A Casa do Porco (19h): Considerado um dos melhores restaurantes do mundo, A Casa do Porco é uma experiência gastronômica única, com pratos inovadores que destacam a carne de porco de formas surpreendentes. De verdade, é um dos pontos altos da viagem. Se você for fã de carne de porco – assim como esse que vos fala – é algo que transcende, dá para ouvir querubins cantando. Vale 200% a pena. Só uma coisinha: é importante fazer reserva, pois o local é disputadíssimo!

• Barzinho na Rua Augusta (22h): Se você ainda estiver disposto após o manjar dos deuses, a Rua Augusta te espera. Lá é o ponto de encontro da juventude paulistana. Entre bares, pubs e casas noturnas, você encontrará desde lugares tranquilos para beber com amigos até baladas alternativas. Aí vai da sua vibe no momento. Eu, particularmente, gosto muito do Tatu Bola.

Dia 4 – Arte e clássicos da Avenida Paulista

• Café da manhã no Flor Café (08h): Já estamos chegando na reta final da nossa viagem, então nada melhor do que começar o dia com um café caprichado. O Flor é charmoso e perfeito para iniciar as atividades com calma. O café fica no terraço do Museu da Língua Portuguesa, então você já entendeu como serão os próximos movimentos deste roteiro.

• Museu da Língua Portuguesa (10h): Esse aqui é massa demais! Totalmente interativo, o museu celebra a riqueza da língua portuguesa e suas influências. As exposições mostram como a língua se transforma, atravessa fronteiras e se adapta. São diversas exposições que conseguem prender tua atenção por horas, realmente vale muito a pena.

• Almoço na Avenida Paulista (12h): Depois da aula de português, seguimos para um dos pontos mais clássicos de São Paulo, a Avenida Paulista. Lá, já que todo mundo já está com processo de azilamento avançado, vamos no restaurante A Baianeira. Mais uma vez, vamos fazer uma visita casada, já que o restaurante fica no MASP. No entanto, já que estamos falando de arte, vale muito a pena investir no Baianeira. Experiência sem igual!

• Visita ao MASP (14h): Ícone de São Paulo, o Museu de Arte de São Paulo é famoso tanto pelo acervo quanto pela arquitetura moderna. O prédio suspenso é uma atração à parte, e a coleção inclui obras de mestres como Van Gogh, Picasso e Portinari. Fique ligado nas exposições, sempre vai ter algo de novo para você conhecer no MASP. Imperdível demais.

• Bar Porto Madalena (20h): Para saborear a nossa última noite em SP, vamos finalizar com um drink no Porto Madalena, localizado no bairro Vila Madalena, conhecido pelo clima boêmio. Lá, de noite, você pode curtir uma música ao vivo e aproveitar para fechar a viagem de um jeito ainda mais feliz.

Dia 5 – Despedida de São Paulo

• Café da manhã na Padaria Bella Paulista (7h): Ao som de “Gostava Tanto de Você”, de Tim Maia, iniciamos nossos últimos momentos em São Paulo. Para fechar com chave de ouro, a Bella Paulista, uma das padarias mais famosas da cidade. Com um cardápio variado e atendimento 24 horas, é o lugar ideal para um último café da manhã paulistano. Escolha o buffet completo e tome o café da sua vida. Não vai se arrepender!

• Cruzamento da Av. Ipiranga com a Av. São João: Antes de ir embora, sempre é preciso fazer uma “biscoitagem MPB”. Perto de onde estamos hospedados, esse é o ponto imortalizado na canção “Sampa”, de Caetano Veloso. O Instagram agradece!

• Check-out e ida ao aeroporto (11h): Hora de se despedir dessa cidade incrível, mas já com vontade de voltar.