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Maio Roxo alerta para os impactos das Doenças Inflamatórias Intestinais 

Campanha destaca sintomas, tratamentos inovadores e papel da abordagem multidisciplinar no cuidado com pacientes que convivem com DII
Campanha reforça importância do diagnóstico precoce. (Foto: Freepik)

Durante o Maio Roxo, a campanha nacional de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) reforça a necessidade de informar a população sobre os sintomas, a importância do diagnóstico precoce e as opções de tratamento disponíveis para esse grupo de doenças crônicas que afetam o trato gastrointestinal. Dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) indicam que a prevalência das DIIs pode chegar a 100 casos a cada 100 mil habitantes no sistema público de saúde.

As principais formas dessas doenças são a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, que impõem desafios diários aos pacientes. “Dores abdominais intensas, diarreia persistente, fadiga e perda de peso são apenas alguns dos sintomas debilitantes que acompanham essas enfermidades”, explica a Dra. Olívia Duarte, médica gastroenterologista da Rede OTO.

Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente conhecidas, há consenso entre os especialistas de que a origem está em uma interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos, resultando em respostas inflamatórias inadequadas no intestino. Dados do Ministério da Saúde apontam uma alta prevalência dessas condições no país, com milhares de pessoas enfrentando barreiras no diagnóstico e acesso a tratamentos eficazes.

Avanços no tratamento e acompanhamento integral

Segundo a Dra. Olívia, os tratamentos para DIIs têm evoluído de forma significativa nos últimos anos, especialmente com a chegada de terapias biológicas e pequenas moléculas, que oferecem controle mais eficaz e duradouro da inflamação. “Essas novas abordagens proporcionam melhora significativa na qualidade de vida, com muitos pacientes alcançando remissão dos sintomas”, afirma a especialista.

Além dos medicamentos, a médica destaca a importância de um tratamento multidisciplinar, que inclua gastroenterologistas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais para oferecer um cuidado integral. Essa abordagem leva em conta não só os sintomas físicos, mas também os impactos emocionais e sociais da doença. Ela também recomenda hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, como fatores importantes no controle das DIIs.

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