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Lúpus: diagnóstico pode levar anos devido à complexidade dos sintomas

Doença autoimune atinge milhares de brasileiros e exige atenção médica especializada.
Estima-se que entre 150 mil e 300 mil pessoas convivam com a condição no Brasil. (Foto: Freepik)

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo. No Brasil, estima-se que entre 150 mil e 300 mil pessoas convivam com a condição, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), sendo a maioria mulheres entre 20 e 45 anos. Apesar da alta incidência, o diagnóstico pode levar anos devido à diversidade de sintomas e à semelhança com outras doenças.

Dificuldade no diagnóstico

O reumatologista da Rede OTO, Dr. Marcos Vieira, explica que o lúpus é uma doença complexa, cujos sinais podem ser confundidos com os de outras condições, dificultando o diagnóstico. A falta de informações sobre a doença também contribui para a demora no reconhecimento dos sintomas.

“Avançamos muito em comparação a décadas anteriores, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido no que diz respeito à conscientização sobre o lúpus”, enfatiza o médico.

Sintomas e impacto na qualidade de vida

Entre os principais sintomas estão fadiga, dores articulares, manchas vermelhas na pele que pioram com a exposição ao sol, aftas recorrentes, queda de cabelo e urina espumosa. Em casos mais graves, o lúpus pode comprometer órgãos vitais, como rins, coração e pulmões, tornando o acompanhamento médico essencial.

Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas e evitar complicações severas. A confirmação da doença é feita com base em exames clínicos e laboratoriais, sendo fundamental a consulta com um reumatologista especializado.

Opções de tratamento e cuidados essenciais

O tratamento varia conforme a gravidade da doença e os órgãos afetados. Entre as abordagens mais comuns estão o uso de corticosteróides, imunossupressores e antimaláricos para controlar a resposta inflamatória do organismo.

Além do tratamento medicamentoso, é fundamental que o paciente adote medidas preventivas, como uso diário de protetor solar, prática de atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e controle de condições como hipertensão e diabetes. Evitar exposição solar intensa e o tabagismo também são essenciais para o manejo da doença.

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