Poder
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja uma reforma ministerial para 2025, buscando reforçar entregas do governo e fortalecer alianças políticas para os próximos anos. A reformulação deve acomodar Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, atuais presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, além de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.
Rodrigo Pacheco e o Ministério da Justiça
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve ocupar um cargo estratégico no governo como parte da articulação de Lula para viabilizar sua candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026. Pacheco tem interesse no Ministério da Justiça, atualmente ocupado pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, que retornou à vida pública por pedido direto de Lula. Outra alternativa para o senador seria o Ministério de Minas e Energia, pasta sob o comando de Alexandre Silveira, também do PSD.
Arthur Lira e um ministério de grande porte
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também deve ser contemplado na reforma. Ele teria preferência por pastas de grande orçamento, como Saúde ou Agricultura. Caso seja acomodado, a mudança pode significar a saída de ministros próximos a Lula, como Carlos Fávaro (PSD), que atualmente comanda a Agricultura.
A indicação de Lira também visa garantir uma base aliada mais sólida na Câmara, especialmente para projetos prioritários do governo.
Gleisi Hoffmann na Secretaria-Geral da Presidência
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, deve ser nomeada por Lula para a Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo. A movimentação fortaleceria a relação do Planalto com o partido e daria a Gleisi um papel mais próximo das decisões do governo.
Com a reforma ministerial, Lula busca ampliar a governabilidade, garantir apoio no Congresso Nacional e fortalecer alianças para as eleições municipais de 2024 e gerais de 2026. As mudanças devem ser oficializadas nos próximos meses.