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Lula diz que anistia do 8 de Janeiro pode ser aprovada no Congresso

Em encontro com comunicadores em Belo Horizonte, presidente alertou para risco de aprovação e defendeu democracia e soberania nacional.
Lula anistia 8 de Janeiro
O presidente afirmou que é preciso “consolidar o país como democrático e soberano”. (Foto: José Cruz)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (4) que, se pautada no Congresso Nacional, a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro “corre o risco de ser aprovada”. A declaração foi feita durante encontro com comunicadores e ativistas do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte (MG), e transmitida ao vivo no Instagram do presidente.

Lula alerta sobre risco de anistia no Congresso

O comentário ocorreu após um dos presentes gritar “sem anistia”. Lula respondia críticas ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), mencionando sua atuação nos Estados Unidos por sanções ao Brasil, quando abordou o tema.

Críticas ao Congresso e defesa da democracia

Lula ressaltou que o Congresso não é eleito pelas periferias e que, apesar de ter ajudado o governo em diversas pautas, ainda existe grande influência da extrema-direita.

“Se for votar no Congresso, corremos o risco de (ter aprovada a) anistia. O Congresso não é eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo, mas a extrema-direita tem muita força ainda. É uma batalha que tem que ser feita pelo povo”, declarou.

O presidente reforçou sua defesa da soberania nacional e da democracia, bandeiras centrais da campanha de 2022. “Penso que temos oportunidade histórica de consolidar o país como democrático, soberano, que tem como único mandante o seu povo. Ninguém pode meter o bedelho no nosso país, e a democracia é extremamente importante, embora muitas vezes a gente não veja o efeito”, afirmou.

Mobilização nas comunidades

Lula destacou a importância da politização das comunidades e disse que não há problema em criticar o governo. “Se estiver errado, tem que meter o cacete mesmo”, afirmou.

Ele também incentivou comunicadores da periferia a cobrarem não apenas o governo federal, mas também prefeitos e gestores locais.

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