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A eleição para presidente dos Estados Unidos se encerra nesta terça-feira (5), quando poderá ser conhecido o novo governante do país para os próximos quatro anos: Kamala Harris, do Partido Democrata, ou Donald Trump, do Partido Republicano. Diferentemente de outros países, os eleitores não votam diretamente nos candidatos, mas por meio de um sistema indireto, o Colégio Eleitoral, que define o vencedor.
No sistema do Colégio Eleitoral, o candidato que vence em um estado geralmente leva todos os votos dos delegados daquele estado, uma regra conhecida como “the winner takes all” (“o vencedor leva tudo”). Existem algumas exceções, como no Maine e no Nebraska, onde os votos são distribuídos proporcionalmente.
Ao todo, o Colégio Eleitoral é composto por 538 delegados, e o candidato precisa de 270 votos para vencer. Esse sistema permite que o presidente eleito não seja necessariamente o mais votado em termos absolutos, como aconteceu em 2016, quando Trump venceu a disputa com Hillary Clinton, mesmo com quase 3 milhões de votos a menos.
A Califórnia possui o maior número de delegados (54), seguida do Texas (40) e da Flórida (30). Por outro lado, estados como Dakota do Norte e Vermont têm apenas 3 delegados.
Os estados pêndulos, ou “swing states” — onde não há uma tendência partidária clara e o resultado é imprevisível — terão papel crucial na eleição. Em 2024, sete estados são considerados decisivos: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.
Em caso de empate (269 a 269), a Câmara dos Deputados dos EUA decide o vencedor, com cada delegação estadual tendo direito a um voto.
Parte dos eleitores já exerceu seu direito por meio do voto antecipado, permitido em alguns estados como medida para evitar filas no dia da eleição. Mais de 80 milhões de votos foram registrados antecipadamente, seja por correspondência ou em locais específicos de votação.