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O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (13) que o país soma 32 casos confirmados de intoxicação por metanol, três a mais do que no último boletim divulgado na sexta-feira anterior. Segundo a pasta, o aumento está diretamente relacionado à ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas.
Do total, 28 casos ocorreram em São Paulo, três no Paraná e um no Rio Grande do Sul. O número de suspeitas segue em queda, passando de 217 para 181 casos em investigação, enquanto 320 notificações foram descartadas após análise laboratorial.
As notificações sob investigação estão distribuídas em 13 estados brasileiros, abrangendo todas as regiões do país.
De acordo com o levantamento, os casos suspeitos estão em São Paulo (100), Pernambuco (43), Espírito Santo (9), Rio Grande do Sul (6), Rio de Janeiro (5), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Goiás (3), Maranhão (2), Alagoas (2), Minas Gerais (1), Paraná (1) e Rondônia (1).
O ministério informou ainda que não houve novos óbitos desde o último balanço. Até o momento, cinco mortes foram confirmadas e nove seguem em investigação, número que representa três casos a menos do que no relatório anterior. As mortes suspeitas estão em São Paulo (3), Pernambuco (3), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (1) e Ceará (1).
O metanol é um álcool altamente tóxico usado na indústria química, e não deve ser consumido por humanos. Sua ingestão pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e morte. A substância tem sido identificada em bebidas alcoólicas falsificadas, comercializadas irregularmente em diferentes estados.
O Ministério da Saúde reforçou que está monitorando a situação e trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de saúde para identificar e recolher os produtos contaminados. A recomendação é não consumir bebidas sem registro da Anvisa ou de procedência duvidosa.