Economia
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), popularmente chamado de “inflação do aluguel”, perdeu força em novembro, fechando o mês com alta de 1,3%, abaixo dos 1,52% registrados em outubro. Apesar da desaceleração, o acumulado em 12 meses subiu para 6,33%, maior patamar desde outubro de 2022, quando estava em 5,59%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Comparado ao mesmo mês do ano passado, o cenário mostra uma mudança significativa. Em novembro de 2022, o IGP-M havia registrado alta de apenas 0,59% no mês, enquanto o acumulado em 12 meses estava em -3,46%, no terreno negativo.
De acordo com Matheus Dias, economista do Ibre, as altas no índice foram novamente impulsionadas pelas commodities agropecuárias, como a carne bovina, o milho e a soja, que tiveram influência significativa no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos componentes do IGP-M.
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a carne bovina foi destaque, com aumento de 6,1% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também compõe o IGP-M, reflete variações nos custos da construção civil.
O IGP-M é amplamente utilizado para reajustar contratos imobiliários e de aluguel. Os preços coletados para o cálculo refletem o período de 21 de outubro a 20 de novembro, oferecendo uma base de referência para negociações e ajustes contratuais anuais.