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Indústria cearense tem maior retração do país em abril, segundo IBGE

Produção caiu 3,9% no Estado, puxada por setores como máquinas elétricas, metalurgia e têxteis.
Em comparação com o mesmo período de 2024, a queda do estado foi de 5,3%. (Foto: Tiago Stille)

A indústria cearense apresentou a maior queda do país em abril de 2025, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-PF REG) divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com março, a produção industrial do Estado recuou 3,9%, enquanto o índice nacional registrou um leve aumento de 0,1%.

No comparativo com abril de 2024, a queda no Ceará foi de 5,3%, também acima da média nacional, que apresentou recuo de 0,3%. No acumulado de janeiro a abril de 2025, o Estado tem retração de 1,8%, enquanto o Brasil registra alta de 1,4% no mesmo período. Apesar disso, o desempenho nos últimos 12 meses ainda é positivo para a indústria cearense, com crescimento de 3,8%, superando a média nacional de 2,4%.

Setores com maior impacto

A retração foi influenciada principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que caiu 58,2%, seguida por produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-20,2%) e produtos têxteis (-16,1%).

Por outro lado, alguns setores apresentaram desempenho positivo na comparação com abril do ano passado, como a fabricação de produtos químicos (+77,3%), a metalurgia (+25,5%) e a preparação de couros, artigos de couro e calçados (+8,6%).

Cenário nacional

No panorama nacional, seis dos 15 estados pesquisados registraram aumento na produção industrial, com destaque para Goiás (+4,6%), Bahia (+0,5%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (+0,1% cada) e o agregado da Região Nordeste (+7,2%). A recuperação foi atribuída a segmentos como alimentos e produtos químicos, além da retomada de operações que haviam sido interrompidas.

Em contrapartida, nove estados tiveram desempenho negativo, com destaque para o Ceará, além de Espírito Santo (-3,5%), Rio de Janeiro (-1,9%) e São Paulo (-1,7%), importantes polos industriais do país.

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