Economia
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O Ibovespa encerrou esta quinta-feira (13) em alta de 1,43%, atingindo 125.637,11 pontos, impulsionado pelo avanço expressivo das ações da B3 (+10%) e da CSN (+8%). O desempenho positivo do mercado acionário brasileiro contrastou com a cautela nos mercados internacionais, em meio a novas tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia.
O dólar também registrou movimento favorável ao mercado brasileiro, recuando 0,19%, para R$ 5,7974, acumulando uma queda de 2,01% no mês de março.
A valorização da B3 ocorreu após uma decisão favorável da Justiça em um processo de R$ 5,77 bilhões relacionado à amortização de ágio. Já a CSN foi impulsionada pelos bons resultados operacionais no último trimestre, o que elevou o otimismo dos investidores sobre o setor siderúrgico.
Pela manhã, o dólar chegou a atingir a cotação máxima de R$ 5,8374 (+0,50%), refletindo o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a aplicação de uma tarifa de 200% sobre vinhos e outros produtos alcoólicos da União Europeia, caso o bloco não retire as taxas sobre o uísque americano.
Na quarta-feira (12), a Comissão Europeia já havia prometido retaliar os EUA com tarifas sobre 26 bilhões de euros (R$ 65,3 bilhões) em produtos americanos, elevando as preocupações com a inflação global e possíveis novos aumentos de juros.
No Brasil, no entanto, a valorização do real no final do dia se deu pelo aumento do fluxo estrangeiro e pelo movimento de venda de dólar em patamares mais altos. A moeda americana marcou sua mínima de R$ 5,7916 (-0,29%) às 16h52, pouco antes do fechamento.
O cenário de busca por ativos brasileiros, impulsionado pela alta da bolsa e pelo interesse de investidores estrangeiros na renda fixa nacional, ajudou a manter o real mais fortalecido em relação ao dólar.