Pesquisar

Ceará

Ceará

HRVJ alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata

De acordo com o Inca, o câncer de próstata é o segundo mais frequente nos homens brasileiros.
Desde sua inauguração, o HRVJ já realizou 30 cirurgias em pacientes com câncer de próstata. (Foto: HRVJ)

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 159 mil homens no Brasil podem ser diagnosticados com câncer entre 2024 e 2025, sendo o câncer de próstata o segundo mais frequente, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Este tipo de câncer também ocupa a segunda posição entre os mais comuns considerando ambos os sexos.

A enfermeira Janaina Martins, coordenadora do setor de oncologia do Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ), em Limoeiro do Norte (CE), destaca que o câncer de próstata é um problema de saúde pública. “Campanhas de conscientização visam incentivar o rastreamento e o diagnóstico precoce para evitar estágios avançados da doença, que são mais difíceis de tratar e podem causar efeitos colaterais como incontinência urinária e disfunção erétil”, explica.

Desde sua inauguração, o HRVJ já atendeu 216 pacientes com câncer de próstata e realizou 30 cirurgias. Atualmente, 201 pessoas seguem em tratamento na unidade.

O médico e cirurgião oncológico Bruno Águila explica que a detecção precoce envolve o exame de toque retal e o teste de sangue para medir o antígeno prostático específico (PSA). “Em casos de suspeita, pode ser necessária a realização de uma biópsia para confirmação”, destaca.

Embora o câncer de próstata em estágios iniciais seja frequentemente assintomático, sinais como dificuldade para urinar, fluxo urinário fraco, sangue na urina ou no sêmen e dores persistentes na região lombar, quadril ou coxas podem surgir em estágios mais avançados. Águila alerta que esses sintomas devem ser investigados, pois podem indicar outras condições.

Não há como prevenir completamente o câncer de próstata, mas hábitos saudáveis ajudam a reduzir os riscos. Recomenda-se uma alimentação rica em frutas, verduras e fibras, prática regular de atividades físicas, controle do peso, evitar fumar e moderar o consumo de álcool.

Homens a partir dos 50 anos devem realizar acompanhamento médico regular, especialmente aqueles com histórico familiar da doença, que devem começar o rastreamento entre 40 e 45 anos. O acesso aos exames e ao diagnóstico é essencial para garantir melhores desfechos no tratamento.

Mais notícias

plugins premium WordPress