O brasileiro Guilherme Caribé, de 21 anos, conquistou sua segunda medalha de prata no Mundial de Natação em Piscina Curta, neste domingo (15), em Budapeste, na Hungria. Após o vice nos 100m livre na última quinta-feira (12), o atleta garantiu o segundo lugar nos 50m livre, com o tempo de 20s57, ficando apenas 38 centésimos atrás do campeão, Jordan Crooks (Ilhas Cayman). O norte-americano Jack Alexy completou o pódio, levando o bronze com 20s61.

Caribé teve uma evolução impressionante durante o Mundial. Após avançar para as semifinais dos 50m com o sexto melhor tempo (20s81), ele melhorou sua marca para 20s59, garantindo a terceira melhor posição na semifinal e sua vaga na decisão. Na final, o brasileiro surpreendeu na reta final, saindo da terceira posição para assegurar mais uma medalha para o Brasil.

Na última quinta-feira, o jovem nadador também brilhou nos 100m livre, conquistando a prata e quebrando o recorde sul-americano da prova, que pertencia a César Cielo desde 2009. Com o tempo de 45s47, Caribé superou a marca de Cielo (45s87) e reafirmou seu potencial na natação brasileira.

O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Piscina Curta com três medalhas:

•Pratas de Guilherme Caribé nos 50m e 100m livre;

•Bronze de Caio Pumputis nos 100m medley.

Caribé também participou do revezamento 4x100m livre, que terminou em quinto lugar, mas estabeleceu um novo recorde sul-americano com o tempo de 3min04s84. O ouro foi para os Estados Unidos, que quebraram o recorde mundial (3min01s66).

Gustavo Otsuda, gerente de Natação da CBDA, celebrou os resultados da equipe brasileira e destacou o impacto positivo para o ciclo olímpico. “Foi um Mundial excelente para a natação brasileira. Saímos daqui com três medalhas e com o ânimo renovado. Podemos dizer que começamos o ciclo para Los Angeles com o pé direito. Esse Mundial vai dar confiança à nossa seleção.”