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Gripe aviária leva à suspensão de exportações de frango no Brasil

Mais de 2,8 bilhões de dólares em exportações foram afetados após confirmação do vírus H5N1 no Rio Grande do Sul.
Os casos de gripe aviária podem afetar, momentaneamente, os preços do frango. (Foto: Luiz Agner)

O setor de alimentos brasileiro enfrenta incertezas após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial de Montenegro (RS). Com o registro (em 17) do primeiro foco da doença em ambiente produtivo, países como China, União Europeia, Argentina, México, Chile, Uruguai e outros suspenderam as importações de frango e ovos do Brasil, afetando 28% do total exportado em 2024, o equivalente a 2,8 bilhões de dólares.

Impacto no mercado interno e nos preços

A suspensão das exportações pode gerar sobreoferta de frango no mercado interno, o que levaria a uma queda temporária nos preços. No entanto, esse cenário tende a ser ajustado com o tempo. O ciclo curto das aves (de trinta a quarenta dias) permite uma rápida adaptação da produção, minimizando efeitos prolongados.

Descarte de ovos e medidas preventivas

Além da morte de cerca de 17 mil aves na granja atingida, aproximadamente 1,7 milhão de ovos foram destruídos no Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura identificou que ovos incubáveis dessa granja foram distribuídos também para Minas Gerais e Paraná, onde o descarte já foi orientado. Minas Gerais confirmou o descarte de 450 toneladas de ovos como medida preventiva.

Regionalização das restrições e continuidade parcial das exportações

Embora países como China e União Europeia tenham adotado embargos automáticos por contrato, outros destinos como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Filipinas aceitaram a regionalização da medida, mantendo as importações de outras localidades do Brasil.

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