Fortaleza lidera geração de empregos formais no Norte e Nordeste, segundo dados do Novo Caged divulgados na segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em junho, a cidade registrou 3.564 novos postos de trabalho com carteira assinada, ocupando a 4ª posição entre as capitais brasileiras, atrás apenas de São Paulo (16.859), Rio de Janeiro (7.649) e Brasília (3.865).

Fortaleza lidera geração de empregos no cenário regional

Entre as capitais das regiões Norte e Nordeste, Fortaleza lidera geração de empregos formais com ampla vantagem. São Luís (2.746), Manaus (2.391) e Salvador (2.220) aparecem logo atrás. Nesse sentido, o município também ficou em primeiro lugar em admissões formais (30.275) e em estoque de empregos ativos (768.598) no período.

Os números foram impulsionados principalmente pelo setor de serviços, responsável por 1.588 vagas, seguido pela construção civil (932), comércio (622), indústria (395) e agropecuária (27). Para o prefeito Evandro Leitão, o resultado reflete políticas que aproximam desenvolvimento e população: “Fortaleza tem se consolidado como motor da retomada econômica no Nordeste. Investimos nos bairros, qualificamos pessoas e garantimos que o crescimento alcance todos”.

Desempenho estadual também é positivo

Além da capital, o Ceará registrou desempenho expressivo, criando 7.320 empregos formais em junho. Quase metade desse total veio de Fortaleza, o que colocou o estado em 8º lugar no ranking nacional e 2º no Norte e Nordeste.

Outro destaque é que o saldo positivo de Fortaleza superou o de 14 estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Isso evidencia o potencial competitivo do mercado de trabalho local e reforça a importância de ações contínuas de estímulo econômico.

Acumulado do semestre reforça crescimento

No primeiro semestre de 2025, Fortaleza lidera geração de empregos formais com 14.705 novas vagas, resultado de 185.455 admissões e 768.598 vínculos ativos. Os setores que mais contribuíram para o saldo foram serviços (8.135), construção civil (4.191) e indústria (3.041).

Segundo o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Antonio José Mota, os números confirmam o acerto das estratégias locais: “Estamos colhendo os frutos de políticas que estimulam o empreendedorismo, atraem investimentos e fortalecem os setores produtivos”.