Economia
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Os financiamentos do Banco do Nordeste (BNB) em 2024 resultaram na criação e manutenção de mais de 580 mil empregos, entre formais e informais, em sua área de atuação — que abrange os estados do Nordeste, além de regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo. No Ceará, cerca de 100 mil vagas foram diretamente impactadas pelas operações do banco.
Levantamento realizado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) aponta que os R$ 61,3 bilhões contratados pelo BNB no ano passado geraram R$ 19,7 bilhões em valor adicionado à economia e mais de R$ 2 bilhões em arrecadação tributária. A aplicação desses recursos também contribuiu com o acréscimo de R$ 8,4 bilhões na massa salarial das famílias da região.
Somente no Ceará, os R$ 10,5 bilhões em crédito contratados em 2024 contribuíram para um incremento de R$ 1,7 bilhão na massa salarial, com geração e manutenção de aproximadamente 100 mil postos de trabalho. O impacto fiscal também foi relevante, com R$ 388 milhões em arrecadação de impostos e R$ 3,7 bilhões em incremento ao Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, os financiamentos têm papel decisivo na dinamização da economia local. “O crédito está diretamente vinculado à produção de bens e serviços, o que gera empregos desde a construção até o funcionamento das empresas”, explicou. Câmara também destacou o alinhamento do banco com as diretrizes do governo federal. “Cada emprego gerado se reflete positivamente na vida de uma família inteira, contribuindo para o crescimento do comércio e dos serviços”, afirmou.