Economia
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O setor de gorduras e óleos no Ceará, composto majoritariamente pela cera de carnaúba, movimentou US$ 62,06 milhões em exportações entre janeiro e setembro de 2024, registrando um crescimento expressivo de 32,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A cera de carnaúba, originária da caatinga nordestina, representa cerca de 97% dessas operações, atendendo a uma variedade de indústrias internacionais.
De acordo com a última edição do Ceará em Comex, publicação mensal do Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEC, a China é o principal mercado para o produto, com US$ 13,86 milhões em exportações, seguida pelos Estados Unidos (US$ 13,10 milhões) e Alemanha (US$ 12,13 milhões).
Além da cera de carnaúba, outros setores também mostraram crescimento. O mercado algodoeiro registrou US$ 24,52 milhões em exportações, um aumento de 36,1%. No segmento de combustíveis minerais, as exportações chegaram a US$ 62,03 milhões, com destaque para Bélgica e Portugal como principais destinos.
O setor de peixes e crustáceos movimentou US$ 59,97 milhões, enquanto as exportações de sal e outros minerais atingiram US$ 34,19 milhões, com a Itália liderando as compras.
As exportações cearenses para a China totalizaram US$ 35,34 milhões, com aumento de 10,9%, enquanto a Coreia do Sul somou US$ 31,72 milhões, impulsionadas pelo setor de ferro e aço.
Setembro marcou a retomada do crescimento nas exportações do Ceará, que atingiram US$ 80,63 milhões, representando uma alta de 6,9% em relação a agosto, indicando um cenário positivo para o comércio exterior estadual.