Economia
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A semana, encurtada pelo feriado, reserva a divulgação de um dos indicadores mais aguardados pelos investidores: o índice de inflação dos Estados Unidos medido pelo Personal Consumption Expenditure (PCE). O dado será conhecido na quarta-feira (30) e é considerado o principal termômetro para decisões do Federal Reserve (FED), o banco central americano.
O comportamento do PCE será acompanhado de perto devido às recentes tensões comerciais provocadas pelas novas tarifas anunciadas pelo governo dos EUA. Antes do início da guerra tarifária, a inflação americana seguia uma trajetória de queda, o que sustentava expectativas de novos cortes de juros.
Com a imposição de tarifas, surgiram dúvidas sobre o impacto no nível de preços e na atividade econômica. De um lado, as tarifas tendem a pressionar a inflação; de outro, podem desestimular investimentos e contrair a renda, freando o crescimento. O mercado observa atentamente qual dessas forças terá maior peso nos próximos meses.
No Brasil, o Ibovespa mantém trajetória de alta nos últimos pregões de abril, impulsionado pela entrada de recursos estrangeiros. No entanto, analistas alertam que o ambiente externo pode gerar momentos de volatilidade, dependendo dos números do PCE e de novos desdobramentos da política monetária americana.