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Ex-desembargador é preso em Fortaleza para cumprimento de pena por venda de liminar

Condenado a 17 anos de prisão, ex-magistrado foi alvo da Operação Expresso 150, que investigou venda de liminares no TJCE.
Ao todo, as penas atribuídas ao ex-desembargador somam 17 anos de reclusão. (Foto: TJCE)

O ex-desembargador Carlos Rodrigues Feitosa, de 77 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira (9), em Fortaleza, para cumprimento de mandado de prisão definitiva por crimes de corrupção passiva. A prisão ocorreu em sua residência, e ele foi conduzido à Delegacia de Capturas (Decap), no Centro da capital cearense.

Feitosa foi condenado por envolvimento em esquema de “rachadinha” e por vender liminares durante plantões judiciais no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Segundo a Polícia Civil do Ceará (PCCE), o ex-magistrado foi localizado sem resistência e será submetido a audiência de custódia nesta quinta-feira (10). Antes de ser levado à delegacia, ele passou por exame de corpo de delito na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce).

“O suspeito foi localizado em sua residência e, agora, encontra-se à disposição da Justiça”, informou a PCCE em nota. As penas atribuídas ao ex-desembargador somam 17 anos de reclusão.

Desde 2021, Carlos Feitosa cumpria pena em regime domiciliar, mas a emissão do mandado de prisão definitiva resultou na mudança do regime para o fechado. A expectativa é de que ele permaneça sob custódia da Justiça a partir desta nova etapa do cumprimento de pena.

Feitosa foi um dos principais alvos da Operação Expresso 150, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A investigação revelou um esquema de venda de decisões judiciais durante os plantões no TJCE, em troca de vantagens indevidas. O nome da operação faz referência ao valor médio supostamente cobrado por liminares: R$ 150 mil.

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