+ Notícias
+ Notícias
O Março Azul-Marinho reforça a necessidade de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado do câncer colorretal, que afeta o intestino grosso (cólon) e o reto. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo de câncer mais comum no país e a segunda principal causa de morte por câncer no Brasil. Entre 2023 e 2025, estima-se o surgimento de 45.630 novos casos, com maior incidência entre as mulheres.
Diagnóstico precoce e sintomas
Apesar das estatísticas preocupantes, detectar a doença nos estágios iniciais pode aumentar em até 90% as chances de cura, segundo o oncologista clínico Mário Vilâny, da Oto CRIO – Oncologia. Ele destaca que os sintomas mais comuns incluem anemia, sangramento nas fezes, alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação), dor abdominal, fraqueza e perda de peso sem motivo aparente.
Os exames de rastreamento são fundamentais para o diagnóstico precoce. “A colonoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes podem identificar lesões pré-cancerígenas ou tumores em estágio inicial, quando o tratamento é mais eficaz. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC) recomenda a realização desses exames a partir dos 50 anos, mesmo para pessoas sem sintomas, com intervalos de até cinco anos, dependendo do histórico familiar e fatores de risco”, explica o especialista.
Tratamento e prevenção
O tratamento do câncer colorretal varia conforme o estágio da doença e o perfil de cada paciente. “As opções incluem cirurgia, imunoterapia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, que podem ser combinadas para obter o melhor resultado”, afirma Vilâny. Os avanços médicos têm aumentado significativamente as taxas de sucesso no tratamento.
Além do rastreamento, hábitos saudáveis são essenciais para reduzir o risco da doença. O oncologista ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e manter o peso adequado são medidas fundamentais na prevenção do câncer colorretal.