“Viva o Povo Brasileiro [de Naê a Dafé]” entra em cartaz no Cineteatro São Luiz
Peça, baseada na obra de João Ubaldo Ribeiro, será apresentada de 12 a 14 de julho.
Da Redação
04/07/24 • 22h13
Os ingressos para o musical “Viva o Povo Brasileiro [de Naê a Dafé]”, baseado na obra de João Ubaldo Ribeiro, estão à venda para as apresentações de 12 a 14 de julho no Cineteatro São Luiz. As sessões serão na sexta-feira e no sábado às 19h e no domingo às 18h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla.
A temporada em Fortaleza é parte de uma circulação patrocinada pelo Nubank, que já apoiou a montagem em 2023. O patrocínio permite uma ampla circulação do projeto pelo Nordeste e novas temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Clientes do Nubank têm condições especiais para a compra de ingressos, podendo até consegui-los gratuitamente.
Com direção de André Paes Leme e produção da Sarau Cultura Brasileira, “Viva o Povo Brasileiro [de Naê a Dafé]” conta com 30 músicas originais compostas por Chico César, inspiradas nas letras do livro. A direção musical é de João Milet Meirelles, da banda BaianaSystem. O elenco inclui Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Izak Dahora, Jackson Costa, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Maurício Tizumba e Sara Hana, além de um coro de atores iniciantes.
A montagem foi vencedora do Prêmio Shell na categoria “Melhor Ator” com Maurício Tizumba e foi indicada em mais três categorias. Também recebeu indicações ao Prêmio APCA e ao Prêmio APTR nas categorias “Melhor Espetáculo”, “Melhor Ator” e “Melhor Música”.
O livro de João Ubaldo Ribeiro, vencedor do Prêmio Jabuti, completa 40 anos em 2024. A trama é ambientada em Itaparica, Bahia, e percorre 400 anos da história do Brasil, acompanhando personagens invisibilizados pela história, como Caboclo Capiroba, o Alferes e Maria Dafé.
A pesquisa para a montagem surgiu da investigação de doutorado do diretor André Paes Leme na Universidade de Lisboa. O projeto busca entender a identidade brasileira através da ancestralidade, espiritualidade e luta contra a escravidão, destacando a força feminina representada por Maria Dafé. Chico César comenta que as músicas foram compostas a partir da palavra do escritor e inspiradas na sonoridade da música negra brasileira, especialmente da Bahia.