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Enem: como ativar o cérebro para otimizar os estudos

Neurologista oferece dicas para identificar momentos ideais e potencializar a absorção de conhecimento
As provas do Enem estão marcadas para os dias 3 e 10 de novembro. (Foto: Divulgação)

Com as provas do Enem marcadas para os dias 3 e 10 de novembro, milhões de estudantes em todo o Brasil estão intensificando a preparação. Segundo dados do INEP, mais de 5 milhões de candidatos se inscreveram para a edição deste ano, o maior número desde 2020. Diante dessa competição, estratégias de estudo que envolvem mais do que simples dedicação, mas também o entendimento do funcionamento do cérebro, podem fazer a diferença.

O neurologista Silvio Pessanha, CEO do IDOMED, destaca que o cérebro precisa estar em um estado ativo e preparado para absorver informações de forma eficaz. Ele explica que identificar os momentos mais produtivos do dia e desenvolver uma rotina personalizada são essenciais para maximizar o aprendizado.

Dicas de preparação para o ENEM:

Estabeleça uma rotina de estudos: ter horários específicos para iniciar, fazer pausas e encerrar o estudo ajuda o cérebro a manter o foco. Essa consistência fortalece a retenção de informações e diminui o desgaste mental.

Defina metas claras: o cérebro trabalha melhor com um objetivo definido. Visualizar o sucesso, como passar no vestibular ou ingressar no curso desejado, pode aumentar a motivação e o desempenho.

Cuide da saúde física e mental: o aprendizado é otimizado quando o corpo e a mente estão equilibrados. Alimentação saudável, hidratação e atividade física regular aumentam os níveis de serotonina, essencial para o bem-estar e a memorização.

Revisão antes de dormir: revisar mentalmente os principais conteúdos do dia antes de dormir ajuda a consolidar a memória. Essa prática ativa áreas do cérebro responsáveis pela retenção de informações a longo prazo. Contudo, é importante manter um equilíbrio para não prejudicar o sono.

Diversifique os métodos de estudo: o uso de diferentes abordagens, como escrever à mão, ler em voz alta ou discutir o conteúdo, reforça o aprendizado. A repetição intencional contribui para a fixação do conhecimento.

A personalização do estudo é fundamental, e Pessanha enfatiza a importância de cada aluno respeitar seu próprio ritmo de aprendizado, evitando comparações com os demais.

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