Os dados do Novo Caged divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que o Ceará alcançou 1.411.383 postos de trabalho formais em outubro de 2024, registrando um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento equivale a 57.666 novos empregos formais no estado.

No mês de outubro, foram gerados 3.187 novos postos de trabalho com carteira assinada, marcando o décimo mês consecutivo de saldo positivo no estado. No acumulado do ano, o saldo de empregos chegou a 58.049 postos.

O governador Elmano de Freitas destacou a importância desse resultado para o fortalecimento da economia local. “Seguimos dialogando com todos os segmentos do setor produtivo e buscando novos investimentos, para fortalecer os negócios que representem oportunidades de uma vida melhor para os cearenses. Gerar mais emprego e renda é nossa prioridade absoluta”, afirmou.

As mulheres tiveram destaque no saldo de outubro, ocupando 2.347 das novas vagas, enquanto os homens preencheram 840 postos. Além disso, a maioria das novas ocupações foi destinada a jovens de 18 a 24 anos, que representaram 3.926 dos empregos gerados. Em termos de escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo ocuparam 3.637 vagas.

Entre os municípios cearenses, a maior parte dos empregos formais foi gerada no interior e em cidades próximas à capital. Sobral liderou com 1.035 novos postos, seguido por Itaitinga (403), Itapajé (253) e Aquiraz (210). Em Fortaleza, o saldo representou 6,4% do total de vínculos formais no estado.

A indústria cearense foi o setor com maior destaque, criando 1.453 novos postos de trabalho, superando os serviços (1.002) e o comércio (1.422), que tradicionalmente lideram em outubro. O setor industrial apresentou um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior, com o número de trabalhadores formais passando de 274.314 em outubro de 2023 para 286.669 no mesmo período de 2024.

O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, comemorou o avanço. “Este décimo saldo positivo na geração de postos de trabalho no Ceará demonstra uma trajetória constante com ampliação da renda e da capacidade aquisitiva da população. Os dados refletem empregos formais, que trazem mais qualidade e garantias trabalhistas”, pontuou.