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Em 2025, Enem dos Concursos terá identificação por código de barras

Mudança visa evitar erros no cartão-resposta e garantir mais segurança e agilidade na correção das provas.
Curso para concurso
A banca examinadora deve ser anunciada neste mês de abril. (Foto: Joel Rodrigues)

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, nesta terça-feira (1º), que a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) adotará um novo sistema de identificação dos candidatos. A partir de agora, o cartão-resposta será vinculado automaticamente ao participante por meio de código de barras, substituindo o preenchimento manual de informações com caneta preta, utilizado na primeira edição.

A alteração foi motivada pelos relatos de candidatos que, no CPNU 1, deixaram de preencher corretamente o tipo de gabarito ou a frase obrigatória no cartão-resposta, resultando em dificuldades na correção. De acordo com a ministra Esther Dweck, o novo sistema garante mais segurança: “Com o código de barras, cada prova será automaticamente vinculada ao candidato, sem risco de confusão”, explicou.

Nova tecnologia e correção mais ágil

Com a nova tecnologia, cada caderno de questões terá um código único, que não revela dados pessoais do candidato aos corretores, garantindo anonimato e imparcialidade na avaliação. O sistema também permitirá a gestão eficaz de versões embaralhadas da prova objetiva aplicadas em uma mesma sala.

O MGI acredita que a mudança também deve agilizar a correção e antecipar a divulgação dos resultados. Na primeira edição do concurso, os resultados finais demoraram 194 dias para serem publicados, após acordo judicial que permitiu a reintegração de 32.260 candidatos.

Edital unificado e novas carreiras

Outra novidade no CPNU 2 será a unificação do edital, que agora reunirá todas as regras em um único documento com oito anexos separados, cada um correspondente a um bloco temático. Na edição anterior, os blocos eram divulgados em editais distintos, o que gerou confusão entre os candidatos.

O MGI também confirmou a inclusão de duas novas carreiras transversais no certame: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, ambas com exigência de nível superior.

Calendário previsto

A escolha da banca organizadora será iniciada ainda em abril, com expectativa de aplicação das provas no segundo semestre, possivelmente em agosto, mês de menor incidência de chuvas em grande parte do país. A ministra Esther Dweck reforçou que não haverá edição do CPNU em 2026, devido às limitações do período eleitoral.

Na primeira edição, o CPNU ofereceu 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais, com mais de 2,1 milhões de inscritos. O processo seletivo ficou conhecido como o “Enem dos Concursos”.

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