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Educação de Fortaleza se destaca no índice nacional de desenvolvimento

Capital registra aumento expressivo em matrículas e qualidade de ensino.
Fortaleza é a quarta capital do Brasil com a maior evolução na Educação. (Foto: Alcides Freire)

Fortaleza está entre as capitais com maior progresso na área da Educação no Brasil, segundo o relatório Desafios da Gestão Municipal (DGM), que avalia o desempenho das cidades em quatro áreas: educação, saúde, segurança e saneamento/sustentabilidade. O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que varia de zero a um, consolidou Fortaleza em 51º lugar geral, com uma pontuação de 0,606. Em Educação, Fortaleza avançou 15 posições, colocando-se em quarto lugar entre as capitais com maior evolução nesse setor.

O IDGM considera, na educação, quatro indicadores principais: a proporção de matrículas em creche e pré-escola em relação ao total de crianças na faixa etária, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos ensinos Fundamental I e II.

A secretária da Educação de Fortaleza, Dalila Saldanha, destaca que políticas estruturadas e investimentos em infraestrutura e formação de professores foram essenciais para os resultados. “Ampliamos o acesso à educação com um currículo inovador, obras de melhoria e valorização dos educadores. Desde 2021, foram mais de 160 novas obras na rede, totalizando R$ 500 milhões em investimentos, garantindo que as escolas estejam preparadas para atender às necessidades dos estudantes”, afirma.

Nos últimos 12 anos, a Rede Municipal de Fortaleza mais que dobrou o número de matrículas em creches (crianças de 6 meses a 3 anos), passando de 10.593 em 2012 para 25.556 em 2023. Em razão disso, Fortaleza se destaca como a terceira capital brasileira com mais matrículas em creches. Na pré-escola, a cobertura aumentou de 87,6% em 2010 para 96,8% em 2023.

Fortaleza também superou as metas do Ideb para o Ensino Fundamental. Em 2023, o município alcançou uma média de 5,9 nos anos iniciais (1º ao 5º ano) e 5,2 nos anos finais (6º ao 9º ano). Em 2011, essas médias eram 4,2 e 3,5, respectivamente.

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